Queremos mostrar que o Brasil cuida de sua floresta e olha para seu território e seus habitantes

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novembro 04, 2020

“Queremos mostrar que o Brasil cuida de sua floresta e olha para seu território e seus habitantes”, diz secretário

O primeiro painel do Fórum Mundial Amazônia+21, evento digital que se iniciou nesta quarta-feira, 4, contou com a participação do titular da Secretaria da Amazônia e Serviços Ambientais, Joaquim Álvaro Pereira. O secretário representou o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles e falou sobre a floresta e a agenda para o desenvolvimento da Amazônia. O mediador foi o jornalista Leandro de Souza.

Sobre os desafios e oportunidades de preservação e desenvolvimento da Amazônia, Pereira destacou a importância de entender a dimensão da região que conta com 23 milhões de habitantes e um território do tamanho da Europa Ocidental. Segundo ele, se não houver ações de geração de renda e emprego para essa população, a pressão por atividades ilegais só vai aumentar.

A agenda de preservação e desenvolvimento do governo prevê cinco pontos. O primeiro é a regularização fundiária. O segundo ponto é o zoneamento econômico e ecológico, que permite a escolha das áreas que podem ser exploradas. O terceiro é o pagamento por serviços ambientais, como o programa Floresta+. O quarto  é a Bioeconomia. E o quinto ponto da agenda federal envolve a fiscalização e o controle das áreas.

Umas das soluções é pagar para quem cuida e conserva, afirmou Pereira. “Temos condições de levar desenvolvimento à região tão valorizada mundialmente. Efetivamente, com dinheiro pela atividade de conservação. Essa atividade tem de ser remunerada. Por isso, trazemos propostas do Floresta +, para melhorar as condições da região, gerando empregos”.

Serviços ambientais como atividade econômica

Segundo o secretário, reconhecer os serviços ambientais como atividade econômica tem como consequência o surgimento de uma nova economia verde, baseada na conservação. Daí a importância da formalização dessas atividades, explicou. Esses serviços ambientais incluem monitoramento, vigilância, combate a incêndio, pesquisa, plantio de árvores nativas, sistema agroflorestal e inventário ambiental. Como benefícios, citou água, estoques de carbono, conservação da biodiversidade, preservação do solo, regulação do clima, entre outros. Quanto ao aspecto financeiro, enumerou a aquisição de bens de consumo, tecnologia, alimentos e bebidas, óleo e gás, energia elétrica, tratamento de água.

Pereira destacou as ações do programa Floresta +, do Ministério do Meio Ambiente. O governo federal, disse ele, trabalha para estabelecer segurança jurídica e formalização para as atividades realizadas pelas comunidades da floresta em prol da preservação ambiental. A assistência técnica rural e ambiental é outro ponto destacado pelo secretário, assim como a importância da integração de sistemas reunindo projetos de conservação.

O gargalo da conectividade

A conectividade também é um gargalo segundo o secretário. “Nosso trabalho é consolidar as unidades de conservação do território e ao mesmo tempo trazer uma atividade econômica para a região. A ideia é promover desenvolvimento econômico ligado à preservação, trazendo emprego e renda para quem cuida da floresta. É um desafio econômico, não apenas ambiental. Sabemos que o amazônida está pronto para cuidar da floresta, mas precisa da segurança de que vai receber para realizar esse trabalho. Outro ponto é convencer o pequeno produtor de que vai receber para cuidar de árvore. Reverter essa realidade é mais um desafio”, disse.

O secretário lembrou que os produtores precisam enxergar que vale a pena preservar a floresta. “São muitos olhando, mas poucos trabalhando para mudar a realidade da região. Os desafios não são poucos. Queremos mostrar que o Brasil cuida de sua floresta e olha para seu território e seus habitantes. Até 2030 o Brasil será uma referência na contribuição da mudança do clima”, finalizou.

Sobre o Amazônia+21

O Fórum Amazônia + 21 é uma iniciativa para mapear perspectivas e buscar soluções para temas relacionados ao desenvolvimento da região e melhoria da qualidade de vida dos mais de 20 milhões de cidadãos que vivem na Amazônia Legal. O programa é uma realização da FIERO, Prefeitura de Porto Velho, através da ADPVH, com correalização da CNI e Instituto Euvaldo Lodi (IEL).

Os debates sobre os desafios e as soluções para a Amazônia acontecem a partir de quatro eixos temáticos: negócios sustentáveis, cultura, financiamento dos programas e ciência, tecnologia e inovação. Para participar, inscreva-se gratuitamente no site amazonia21.org. O evento conta com tradução simultânea em inglês e espanhol.

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