Financiamentos na Amazônia: um híbrido entre o público e privado

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novembro 06, 2020

Financiamentos de projetos para a Amazônia: um híbrido entre o público e privado

Projetos sustentáveis, com responsabilidade corporativa, social e ambiental, devem ter prioridade nos investimentos realizados na Amazônia, independentemente de os recursos serem públicos ou privados. A questão foi defendida pelos participantes do painel “Financiamento de Projetos para a Amazônia”, mediado pela consultora jurídica na estruturação de projetos e negócios Andrezza Oikawa nesta sexta-feira (6) durante o Fórum Amazônia + 21.

Participaram o diretor na América Latina na Palladium: Make It Possible, Márcio Sztutman, o presidente do Banco da Amazônia, Valdecir Tose; o economista Kleber Mourão e o administrador de empresas Wanderley Andrade, ambos da Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam).

Sztutman afirmou que no setor privado existe um crescente interesse por projetos que agregam valor com respostas positivas às sociedades. “Temos ajudado a construir planos de negócios com viés comercial, que promovem um desenvolvimento mais inclusivo”, aponta.

Para ele, tanto as empresas que querem valorizar a própria marca, fortalecendo o posicionamento de imagem mesmo com fundo perdido, quanto aquelas que buscam aplicar recursos em desenvolvimento sustentável focando em retorno financeiro, têm interesse em financiar projetos focados na valorização do meio ambiente, ainda que o perfil seja de risco.

 

Financiamentos devem focar nos aspectos econômico, social e ambiental

O presidente do Banco da Amazônia, Valdecir Tose, reforça que essa característica vem ao encontro da importância de casar o futuro econômico com o desenvolvimento sustentável, que já é o perfil de grande parte das empresas de pequeno, grande e médio portes que investem no local.

Ele revela que, somente este ano, o banco investirá R$ 10 bilhões em projetos locais, que vão beneficiar milhares de famílias na região. “Mas nosso grande desafio continua sendo transformar o sustentável em rentável”, afirma.

Para alinhar rentabilidade e sustentabilidade, o Banco da Amazônia tem hoje um rigoroso processo de seleção para seus financiamentos, com uma equipe especializada que verifica se o projeto ou empresa não pratica o desmatamento, não tem trabalho escravo e outras questões que são extremamente prejudiciais para o futuro da região.

“Os financiamentos em projetos da Amazônia devem focar imprescindivelmente em três aspectos: econômico, social e ambiental. Fora disso, não há como pensar em desenvolvimento na região”, afirma o economista Kleber Mourão.

Amazônia+21

O Fórum Amazônia + 21 é uma iniciativa para mapear perspectivas e buscar soluções para temas relacionados ao desenvolvimento da região e melhoria da qualidade de vida dos mais de 20 milhões de cidadãos que vivem na Amazônia Legal.

O programa é uma realização da FIERO, prefeitura de Porto Velho, através da ADPVH, com correalização da CNI e Instituto Euvaldo Lodi (IEL). Todas as palestras ficam gravadas no canal do Youtube da CNI, e a cobertura completa de todos os debates pode ser acompanhada na página do Amazônia+21.

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