Inovação e pesquisa são caminhos para impulsionar negócios na Amazônia

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novembro 04, 2020

Inovação e pesquisa são os caminhos para impulsionar os negócios na Amazônia

A inovação é o motor econômico e berço da tecnologia. Os desafios para alavancar negócios inovadores com tecnologias ambientalmente sustentáveis marcaram o tema do sexto debate do primeiro dia do Fórum Mundial Amazônia+21. Fizeram parte desta rodada de conversa Douglas Santos, do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), Leandro Moreira Dill, da Fundação de Amparo ao Desenvolvimento das Ações Científicas e Tecnológicas e à Pesquisa (FAPERO), e Magali Coelho, coordenadora de inovação da Universitec da Universidade Federal do Pará. A moderação foi de Rodrigo Lima, do Fundo de Financiamentos de Estudos de Projetos e Programas (FINEP).

O representante do INPI se disse muito satisfeito em participar desta discussão, pois acredita que é possível construir um painel com tecnologias sustentáveis e renováveis. Leandro Dill ressaltou que é preciso gerar oportunidades e buscar soluções para o estado. Já Magali Coelho disse que é necessário orientar o conhecimento não só na Amazônia, mas ampliar o debate em âmbito nacional e internacional.

A coordenadora de inovação da Universitec apresentou alguns cases de sucesso que partiram da universidade. Um exemplo, uma empresa incubadora na área de chocolate que trabalha em todo o seu processo totalmente sustentável, desde a colheita do cacau. “Outro exemplo é uma empresa de engenharia renovável, que trabalha com todos os seus projetos no comprometimento à sustentabilidade”, destacou.

As patentes verdes

Douglas Santos explicou o processo sobre o programa existente desde 2012, que trata de patentes verdes. Ele disse que surgiram ações anteriores ao programa, mas que continuaram o seu desenvolvimento e que apresentam um viés definitivo e de forma amplificada e dinâmica. “Na região Norte foram apresentados oito depósitos de patentes, dos estados do Pará (4), Rondônia (2) e Amazonas (2), e isso pode ser expandido”, acrescentou. Outro fator também exposto por Santos foi com relação à segurança jurídica que um produto patenteado oferece. “Agora falta a transformação das tecnologias em negócios”, ponderou.

Magali Coelho destacou a efetivação de tecnologia, citando o Decreto 10.534 de 28/10/2020. Esse decreto trata de uma política nacional de inovação, que tem por objetivo estimular a produtividade e competitividade das empresas. “Esse decreto agrega valor para a empresa/marca, tem por objetivo alavancar os negócios estagnados, ser ecossuficiente, ser um negócio que garante o equilíbrio do meio ambiente”, afirmou.

Leandro Dill disse que o Estado tem se mostrado sensível em discutir políticas públicas para transformar as tecnologias em novos negócios. “A lei ambiental precisa ser respeitada, mas existem critérios que inibem a transformação da floresta em novos negócios. Por isso, a FAPERO trabalha para achar um ponto de equilíbrio”, disse. “Também abrimos espaços para instituições-chaves que auxiliem a pesquisa e o investidor”. Na área do fomento, a FAPERO também trabalha para viabilizar projetos de pesquisas que possam se tornar negócios sustentáveis, trazendo assim riquezas para o estado de Rondônia”, concluiu.

Amazônia + 21

O Fórum Amazônia + 21 é uma iniciativa para mapear perspectivas e buscar soluções para temas relacionados ao desenvolvimento da região e melhoria da qualidade de vida dos mais de 20 milhões de cidadãos que vivem na Amazônia Legal. O programa é uma realização da FIERO, Prefeitura de Porto Velho, através da ADPVH, com correalização da CNI e Instituto Euvaldo Lodi (IEL).

Os debates sobre os desafios e as soluções para a Amazônia acontecem a partir de quatro eixos temáticos: negócios sustentáveis, cultura, financiamento dos programas e ciência, tecnologia e inovação. Para participar, inscreva-se gratuitamente no site amazonia21.org. O evento conta com tradução simultânea em inglês e espanhol e acontece até o dia 6 de novembro. Todas as palestras ficam gravadas no canal do Youtube da CNI, e a cobertura completa de todos os debates pode ser acompanhada na página do Amazônia+21.

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