A riqueza da bioeconomia: ciência, tecnologia e inovação | Amazônia+21

Nós usamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência em nossos serviços. Ao utilizar nossos serviços, você concorda com isto. Caso tenha alguma dúvida, consulte nossa Política de Privacidade.

Prosseguir

novembro 05, 2020

A riqueza da bioeconomia: ciência, tecnologia e inovação

A bioeconomia é o resultado de uma revolução inovativa na área das ciências biológicas relacionadas à invenção, ao desenvolvimento e ao uso de produtos e processos biológicos nas áreas da biotecnologia industrial, da saúde humana e da produtividade agrícola e pecuária. Discutir a aplicação desse conceito nas cadeias produtivas é fundamental para o desenvolvimento do país e também da Amazônia.

E este foi o tema do Painel “A Riqueza da Bioeconomia: ciência, tecnologia e inovação”, que contou com a participação do diretor da Comissão Econômica para América Latina e Caribe no Brasil (Cepal) Carlos Mussi; com o diretor da Agência de Inovação Tecnológica e professor da Universidade do Pará (UFPA) Gonzalo Enriquez; do secretário adjunto do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa)

Pedro Alves C. Neto, e do consultor internacional em bosque tropicais e manejos das áreas protegidas e professor da Universidade Agrária do Perú Marc Jean Dourojeanni.

A mediação foi realizada pelo presidente-executivo da Associação Brasileira de BioInovação (ABBI), Thiago Falda.

No painel foi discutido como a evolução da bioeconomia conecta os setores tradicionais de produção, como agricultura, avicultura, pesca, indústria florestal e indústria alimentícia, assim como as atividades industriais emergentes com novas tecnologias, novos produtos e processos. Por exemplo, na química, medicina, energia e indústrias têxteis.

Bioeconomia na prática

Um exemplo da importância da bioeconomia, como citou Carlos Mussi em sua apresentação, está na aplicação da chamada biotecnologia industrial. “Ela é responsável, dentre outros, pelo desenvolvimento de biocombustíveis, químicos de fontes renováveis e bioplásticos. Estima-se que em 2030, o mercado global referente ao uso dessas tecnologias alcance um volume de 300 bilhões de euros”, apontou.

Para ele, o Brasil só vai ter um crescimento e desenvolvimento efetivo quando focar nesse tema tão emergente e importante e investir em produtos mais competitivos e que agregam valores diversos.

Para Pedro Alves Neto, o desafio na busca desse desenvolvimento é criar mecanismo para que as cadeiras da bioeconomia possam ter um encaminhamento eficaz e em escala. E isso vale para todos os setores, conforme ele ressaltou.

O professor Marc Jean Dourojeanni, um dos mais conceituados pesquisadores ambientais do mundo, reforçou que para debater sobre a bioeconomia é preciso antes criar condições de utilizá-la na prática. “Essa é a luta que nós estamos. É isso que estamos buscando. Fazer com que os governos favoreçam um estilo de produção que permita a bioeconomia  prosperar”, disse.

Sobre o Amazônia+21

O Fórum Amazônia + 21 é uma iniciativa para mapear perspectivas e buscar soluções para temas relacionados ao desenvolvimento da região e melhoria da qualidade de vida dos mais de 20 milhões de cidadãos que vivem na Amazônia Legal.

O programa é uma realização da FIERO, prefeitura de Porto Velho, através da ADPVH, com correalização da CNI e Instituto Euvaldo Lodi (IEL). Todas as palestras ficam gravadas no canal do Youtube da CNI, e a cobertura completa de todos os debates pode ser acompanhada na página do Amazônia+21.

Newsletter

Cadastre-se para receber notícias sobre o AMAZÔNIA+21!

Realização


Correalização


Open chat